Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.2): e180007, 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-985273

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. Essa prática é ainda pouco explorada entre idosos de acordo com outros estudos baseados em dados populacionais. Objetivo: Examinar as tendências da prática de automedicação dos idosos do Estudo SABE entre 2006 e 2010. Método: Estudode base populacional cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Aamostra de 2006 foi constituída de 1.258 idosos e a de 2010, de 865 idosos que utilizaram medicamentos. Resultados: Observou-se redução da automedicação de 42,3% em 2006 para 18,2% em 2010. Em ambos os períodos, as classes terapêuticas predominantes foram as dos medicamentos com ação no sistema nervoso (27,9% em 2006 e 29,6% em 2010) e trato alimentar e metabolismo (25,5% em 2006 e 35,9% em 2010). Entreos medicamentos mais usados nos anos de 2006 e 2010 estão os analgésicos/anti-inflamatórios e vitaminas. Houve tendência a declínio da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre 2006 (26,4%) e 2010 (18,1%). Oidoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação em 2006 (65,2%) e 2010 (66,5%). Conclusão: A extensão da prática de automedicação nos idosos do SABE apresentou redução entre 2006 e 2010, porém o emprego de medicamentos que oferecem risco à saúde ainda foi relatado. Desse modo, os achados reforçam a importância de monitorar, avaliar e educar continuamente os idosos acerca dos riscos e benefícios do consumo de medicamentos, sobretudo daqueles isentos de prescrição.


ABSTRACT: Introduction: Self-medication involves the concept of the spontaneous search by the individual for some drug that he or she considers appropriate to solve a health problem. Self-medication practice is little explored by the elderly according to other studies based in population data. Objective: To examine the trends in self-medication practice among the Brazilian elderly between 2006 and 2010. Methods: This is a population-based study whose data were obtained from the Health, Well-being and Ageing Study (SABE Study). Thesample consisted of 1,257 elderly people in 2006 and 865 in 2010, who used drugs. Results: The findings showed self-medication reduction from 42.3% in 2006 to 18.2% in 2010. In both periods, predominant utilized therapeutic classes were those acting on the nervous system (27.9% in 2006, and 29.6% in 2010) and on the alimentary tract and metabolism (25.5% in 2006, and 35.9% in 2010). The most commonly used medicines in 2006 and 2010 were analgesics, anti-inflammatories, and vitamins. There was a tendency to decrease the use of potentially inappropriate medicines between 2006 (26.4%) and 2010 (18.1%). The elderly themselves were the main responsible for the decision about the drug use in 2006 (62.5%) and 2010 (66.5%). Conclusion: Theextent of self-medication practice among the elderly who participated in the study decreased between 2006 and 2010, but the use of medicines that offer risks to health was still reported. Thus, the findings reinforce the importance of monitoring, evaluating, and continuously educating the elderly about risks and benefits of drug consumption, particularly over-the-counter medicines.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Self Medication/trends , Self Medication/statistics & numerical data , Aged/statistics & numerical data , Reference Values , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/epidemiology , Health Status , Risk Factors , Age Factors , Sex Distribution , Age Distribution , Polypharmacy , Nonprescription Drugs/therapeutic use , Middle Aged
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00069817, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952465

ABSTRACT

O objetivo foi verificar a aplicação e o desempenho dos rastreadores para a busca ativa de eventos adversos a medicamentos em recém-nascidos hospitalizados. Trata-se de um estudo de coorte prospectivo. A pesquisa foi realizada em um hospital universitário, nas unidades de cuidado neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de eventos adversos a medicamentos nessa população. A lista contemplou rastreadores antídotos, clínicos e laboratoriais. Foram incluídos 125 recém-nascidos que utilizaram medicamentos durante a internação. Os prontuários dos recém-nascidos eram avaliados, a fim de detectar a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, seguia-se com uma revisão à procura de possíveis eventos adversos a medicamentos ocorridos. O rendimento de cada um dos rastreadores para identificar eventos adversos a medicamentos foi calculado e depois categorizado de acordo com o desempenho. Novecentos e vinte e cinco rastreadores identificaram 208 suspeitas de eventos adversos a medicamentos. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi de 22,5%. Os rastreadores mais identificados nos prontuários foram: queda da saturação de oxigênio, aumento da frequência de evacuação, suspensão de medicamento e vômito. Os rastreadores de alto desempenho na identificação de eventos adversos a medicamentos foram: aumento da creatinina, aumento da ureia, enterocolite necrosante, prescrição de flumazenil, hipercalcemia, hipercalemia, hipernatremia, hipersedação. Os rastreadores elencados com base neste estudo podem ser utilizados para a busca de eventos adversos a medicamentos em instituições de saúde de perfil semelhante, devendo ser considerados aqueles que obtiveram melhor desempenho e menor carga de trabalho para serem identificados.


El objetivo fue verificar la aplicación y el desempeño de los rastreadores para la búsqueda activa de eventos adversos con medicamentos en recién nacidos hospitalizados. Se trata de un estudio de cohorte prospectivo. La investigación se realizó en un hospital universitario, dentro de las unidades de cuidado neonatal, durante el período de marzo a septiembre de 2015. Se desarrolló una lista de rastreadores para que fuera utilizada en la identificación de eventos adversos con medicamentos en esa población. La lista contempló rastreadores antídotos, clínicos y de laboratorio. Se incluyeron a 125 recién nacidos a quienes se les administró medicamentos durante el internamiento. Los registros médicos de los recién nacidos se evaluaron, con el fin de detectar la existencia de un rastreador. Si se encontraba el rastreador, se continuaba con una revisión, en búsqueda de posibles eventos adversos con medicamentos acaecidos. El rendimiento de cada uno de los rastreadores para identificar eventos adversos con medicamentos fue calculado, y después categorizado, de acuerdo con el desempeño. Novecientos veinticinco rastreadores identificaron 208 eventos adversos con medicamentos sospechosos. La tasa de rendimiento general de los rastreadores fue de un 22,5%. Los rastreadores más identificados en los registros médicos fueron: caída de la saturación de oxígeno, aumento de la frecuencia de evacuación, suspensión de medicamentos y vómito. Los rastreadores de alto desempeño en la identificación de eventos adversos con medicamentos fueron: aumento de la creatinina, aumento de la urea, enterocolitis necrotizante, prescripción de flumazenil, hipercalcemia, hipercalemia, hipernatremia, hipersedación. Los rastreadores expuestos en base a este estudio se pueden utilizar para la búsqueda de eventos adversos con medicamentos en instituciones de salud con un perfil semejante, debiendo ser considerados aquellos que obtuvieron un mejor desempeño y menor carga de trabajo para ser identificados.


The study aimed to verify the application and performance of triggers for adverse drug events in hospitalized newborns. This prospective cohort study was conducted in the neonatal care units of a university hospital from March to September 2015. A list of triggers was developed for the identification of adverse drug events in this population. The list included antidote, clinical, and laboratory triggers. A total of 125 newborns who had received drugs during the hospitalization were included. Neonatal patient charts were screened to detect triggers. When a trigger was found, the patient chart was reviewed to identify possible adverse drug events. Each trigger's yield in the identification of adverse drug events was calculated and then classified according to its performance. Nine hundred and twenty-five triggers identified 208 suspected adverse drug events. The triggers' overall yield was 22.5%. The most frequently identified triggers were: drop in oxygen saturation, increased frequency of bowel movements, medications stop, and vomiting. The triggers with the best performance in the identification of adverse drug events were: increased creatinine, increased urea, necrotizing enterocolitis, prescription of flumazenil, hypercalcemia, hyperkalemia, hypernatremia, and oversedation. The triggers identified in this study can be used to track adverse drug events in similar neonatal care services, focusing on the triggers with the best performance and the lowest workload in the identification.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Population Surveillance/methods , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/diagnosis , Pharmacovigilance , Reference Standards , Brazil , Intensive Care Units, Neonatal , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Reproducibility of Results
3.
São Paulo; s.n; 2016. 98 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-868401

ABSTRACT

Introdução - Os recém-nascidos são considerados vulneráveis a eventos adversos a medicamentos pela imaturidade fisiológica, pela necessidade de se considerar as proporções corporais ao determinar dosagens de fármacos, pelas limitações práticas durante a administração medicamentosa e pela alta proporção de medicamentos utilizados para o seu tratamento quando em cuidados hospitalares. Além disso, a população de recém-nascidos geralmente não é incluída nos estudos clínicos de utilização de medicamentos. Neste contexto, a terapêutica farmacológica em recémnascidos termina na extrapolação das informações que levam à aprovação do registro de medicamentos para uso em adultos ou em crianças mais velhas. Apesar da relevância do tema, a identificação dos eventos adversos relacionados a medicamentos em hospitais ainda é realizada por meio da notificação voluntária. Estima-se que este método detecte apenas de 5 a 10 por cento dos eventos adversos por medicamentos ocorridos em uma instituição de cuidado à saúde. Uma ferramenta conhecida como trigger foi demonstrada como uma técnica mais efetiva em relação ao convencional sistema de notificação voluntária em pacientes hospitalizados. Um trigger é definido como um rastreador encontrado a partir da revisão de prontuários de pacientes, permitindo selecionar os registros nos prontuários os quais existe maior probabilidade de ter ocorrido um evento adverso a medicamento. Objetivo - Utilizar rastreadores para a identificação de eventos adversos a medicamentos (EAM) em recém-nascidos hospitalizados. Métodos Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional. A pesquisa foi realizada no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo, nas unidades de cuidados intermediários neonatal convencional e terapia intensiva neonatal, durante o período de março a setembro de 2015. Foram incluídos os recém-nascidos hospitalizados que utilizaram medicamentos durante a internação. Uma lista de rastreadores foi desenvolvida para ser utilizada na identificação de EAM nesta população. Os prontuários dos recémnascidos eram avaliados, a fim de detectar primeiramente a existência de um rastreador. Se o rastreador fosse encontrado, era registrado e seguia-se com uma revisão mais detalhada à procura de possíveis EAM relacionados. Os recém-nascidos foram acompanhados até a sua alta ou até completarem 29 dias de vida. O desempenho de cada um dos rastreadores para identificar EAM foi calculado. As frequências dos EAM foram determinadas. As características dos eventos adversos e dos medicamentos relacionados foram descritas. Resultados O estudo incluiu 125 recém-nascidos. Foram encontrados 925 rastreadores, que foram positivos 208 vezes para identificar suspeitas de eventos adversos a medicamentos e que corresponderam ao número final de 115 EAM. A taxa de rendimento geral dos rastreadores foi 22,5 por cento. A incidência geral de EAM foi 46,4 por cento (IC 37,6; 55,1). A taxa geral de EAM por 1000 pacientes-dia foi 81,6 (IC 67,4; 98,0). Os EAM mais frequentes foram: diarreia (29,6 por cento), vômito (23,5 por cento), hipersedação (7,0 por cento) e hiperglicemia (5,2 por cento). Os medicamentos mais frequentes associados aos EAM foram: antibióticos (39,4 por cento), analgésicos (13 por cento), vitaminas (12,5 por cento), cafeína (11,1 por cento) e psicolépticos (8,7 por cento). Entre os rastreadores de alto desempenho destacam-se: hipersedação, prescrição de metadona/lorazepam e prescrição de flumazenil. Estes rastreadores identificaram EAM relacionados aos analgésicos e psicolépticos, duas das classes terapêuticas mais implicadas em EAM neste estudo. Conclusões - Os EAM mais frequentes identificados pelos rastreadores foram: diarreia, vômito, hipersedação e hiperglicemia. Os medicamentos mais frequentes associados a EAM foram: antibióticos, analgésicos, vitaminas, cafeína e psicolépticos. A incidência geral de EAM de 46,4 por cento e a taxa de incidência foi 81,6 EAM por 1000 pacientes-dia. A busca ativa de EAM por rastreadores permite uma análise focada de elementos específicos nos prontuários de pacientes. Este tipo de pesquisa permite a identificação de um maior número de EAM que podem passar despercebidos em simples revisão de prontuários


Introduction - Newborns are considered vulnerable to adverse drug events because of their physiological immaturity, to consider the body proportions to determine dosages of drugs, the practical limitations during drug administration and the high proportion of drugs used for their treatment while in hospital care. Furthermore, the population of newborns is usually not included in clinical trials for the approval of new drugs. In this context, drug therapy in children is based on extrapolation of information that lead to the approval of the drug for use in adults or in older children. Despite the relevance of the subject, the identification of adverse drug events in hospitals is still carried out through voluntary reporting. It is estimated that this method detects only 5 to 10 per cent of the adverse events occurred by medications in a health care institution. A tool known as "trigger" is shown as a superior method compared to the conventional voluntary reporting system in hospitalized patients. A "trigger" is defined as a "flag" found from the patient chart review, allowing to select the records in the charts that are most likely to have experienced an adverse drug event. Aim - Use triggers to identify adverse drug events (ADE) in hospitalized newborns. Methodology - This is an observational prospective cohort study. The study was conducted at the University Hospital of the University of São Paulo, in the neonatal conventional intermediate care unit and in the neonatal intensive care unit, from March to September 2015. Hospitalized newborns were included using medications during hospitalization. A trigger list was made to identify ADE in this population. The triggers on this list were actively sought in medical charts of newborns. If a trigger was found, it was registered and followed up with a more detailed search for potential ADEs that occurred. Newborns were followed until their discharge or until completing 29 days of life. The performance of each trigger to identify ADE was calculated. The frequencies of ADE were determined. The characteristics of adverse events and related drugs have been described. Results - The study included 125 newborns. 925 triggers were found, which were positive 208 times to identify suspected ADE. That corresponded to the final number of 115 ADE. The overall triggers rate was 22.5 per cent . The overall incidence of ADE was 46.4 per cent (CI 37.6; 55.1). The overall frequency of ADEs per 1,000 patient-days was 81.6 (CI 67.4; 98.0). The most common ADE were diarrhea (29.6 per cent), vomiting (23.5 per cent), oversedation (7.0 per cent) and hyperglycemia (5.2 per cent). The most common medications associated with ADEs were antibiotics (39.4 per cent), analgesics (13 per cent), vitamins (12.5 per cent), caffeine (11.1 per cent) and psycholeptics (8.7 per cent). Among the highperformance trigger, it stand out: "oversedation," "prescription of methadone / lorazepam" and "prescription of flumazenil." These triggers identified ADE related to analgesics and psycholeptics, two of the therapeutic classes more involved in ADE in this study. Conclusions Frequent EAM identified by triggers were diarrhea , vomiting, hyperglycemia and oversedation . The most common medications associated with ADE were antibiotics, analgesics, vitamins, caffeine and psycholeptics. The overall incidence of EAM 46.4 per cent and the incidence rate was 81.6 EAM per 1000 patient-days. The active search for ADE by triggers allows a focused review of specific elements in the patient records. This kind of search allows the identification of a greater number of ADE that could go unnoticed in simple review of medical records


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Biomarkers, Pharmacological , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/diagnosis , Hospitalization , Pharmacovigilance , Cohort Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL